
Bem, decidi reconfigurar meu blog, afinal, alguns fatos de meu dia-a-dia me fizerem ver além do que havia antes. Passei, então, de um blog puramente acadêmico para um que fosse mais um desabafo do que qualquer outra coisa, afinal, vivemos em um mundo globalizado e "globalizante" em que ficar estático é ter os olhos vendados e boca calada.
Tenho 29 anos, casado, moro no interior de SP (Ibitinga), faço faculdade de enfermagem na UNIP de Araraquara, onde curso o 8° semestre (o ultimo graças a Deus! rs), não trabalho e dependo, ainda, de meus pais para meu sustento. Estou muito feliz por estar esperando minha primeira filha, que experiência louca...ahahahah... estou adorando... sentir os primeiros movimentos na barriga de minha mulher, ter que acordar várias vezes a noite para leva-la ao banheiro, pois devo acender a luz para que ela não tropece em nada; fico com dó da Lidiani, minha mulher, miudinha com aquele barrigão, mulher trabalhadora, severa e doce em sua severidade, com certeza será uma ótima mãe, ou melhor, já é...e eu espero ser tão bom pai quanto o meu foi e ainda é para mim.
O lance da gravidez é mesmo muito doido...inclusive foi uma das coisas que me fez mudar a cara desse blog...imagino: que mundo estamos fazendo para nossos filhos? Cada vez pior em todos os contextos. Marginalização de tudo quanto é de fato importante para a vida humana, sem contar a mesquinheza com que tratamos nossos pares, não há nada mais infeliz que sentir o mundo mudar dentro e fora de si sem poder fazer nada. Sempre a mesma corrupção, descaso com a natureza, as relações humanas cada vez mais embasadas na alienação, o homem virando um produto de ponta de estoque: "Aqui a mulher maçã é só 2 reais!".
Pro fim, este é o contexto que me inspirou para estas lidas; COMTEXTOs de meu coração sub-urbano, minha mente desvairada para o infinito do que eu sempre sonhei para meus filhos e minha vida; um relato de acontecimentos que fazem desaparecer do mundo a ordem orgânica, para fundar o caos que encontramos quando voltamos de nossa viagem ao mundo das maravilhar, onde só é preciso o silencio.

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